segunda-feira, 23 de abril de 2018

A reunião de todos os santos (19 e 23 de Abril)






Querido Leitor,


A gente tenta escrever umas crônicas aí... em vão! As narrativas sobre as nossas experiências pessoais são sempre mais interessantes, porque são as únicas que consigo escrever atualmente (risos). Esse post intitulado "A reunião de todos dos Santos" é uma homenagem aos meus santos de predileção: Expedito e Jorge.

O primeiro me concedeu inúmeras graças, desde quando tinha apenas 14 anos; o segundo, nenhuma, mas quando penso no seu poder evocativo de comoção popular e folclórica, emociono-me da mesma forma. Sou Cristã convicta. Já fui católica praticante, e hoje, não mais, apresento-me como cristã/ espiritualista. Já frequentei todo o tipo de lugar, Igreja católica, Casa espírita kardecista e visitei, ainda, uma série de centros, igrejas, casa de umbanda, outras vertentes espiritualistas, etc. 

O que me preenche é a esperança.

Sou a favor da religiosidade e contra a religião opressora, todas elas. Mas a beleza disso tudo é que creio na força do homem, essa que remove montanhas quando conectada ao cosmos. E cada um escolhe um caminho para fazer isso da maneira que prefere, não havendo assim verdade absoluta. Admiro as pessoas que superam obstáculos através da fé, seja em si mesmo, seja em um copo de água, seja através de um santo de devoção ou de uma ladainha. Poderia passar o resto da minha vida me dedicando a investigar esses fenômenos, o que aliás tenho feito desde a minha graduação (já pesquisei o Mal em Gil Vicente; a Moralidade em Gil Vicente e, por fim, A morte na contemporaneidade, desafio mais difícil de todos, pois me obriga a viajar cinco séculos e me deparar com questões contemporâneas que nunca fizeram muito sentido para mim).

E mesmo que todas essas crenças sejam contos da carochinha, para mim não há nada mais belo do que a crença das pessoas em suas devoções. Importa é o abismo que nos transpõem até o espaço da infância, do qual não deveríamos ter saído, mas, por obrigação o fizemos e assim, entendo a fé como uma partícula desse tempo que sobrevive em nossa memória, apesar do caos das desilusões, tecedor das tramas da vida adulta.

Salve Santo Expedito, Salve Jorge (Ogum iê!)
Tenham uma boa semana!







domingo, 8 de abril de 2018

A SAUDADE É AMORAL


Sofro de orgulho crônico. 

Como pessoa de aparência humilde mas que traz dentro de si uma guerra. Tenho sentido saudade de muitas pessoas ultimamente, de quem me afastei ou fui obrigada a; de quem a vida me afastou pelo fado das nossas escolhas e não escolhas.

Contudo, sinto falta de todas elas. Da mulher com o seu filho, ao teimoso ativista de si mesmo; passando pelos amigos de copas, companheiros do jovem e seu violão clássico. Também das paulistas e suas mensagens trocadas sem finalidades. A dos burros em seus chapéus; a dos cacheados carnavais e a dos chimichurris. Do  vaidoso e gentil nobre homem em seus mistérios; do artista que sorria se encontrasse um gato preto na rua. Saudade do direitista e sua enfermeira, da donzela e seu Quijano...Da mulher que lavava os panos. Das gêmeas e suas selfies, da doutora em conselhos vis, do niño que brincava pelos corredores em um restaurante enfadonho. Entre outros e outras que de falha memória, ou coração, ainda não se fizeram espelho. Também da cidade aislada de ruas sem asfaltamento. Do hedonista, do sábio, do casal além-mar, do mestre literário. Da vista de uma sacada, com uma única planta graciosamente morta e mal cuidada. Dos jogos de futebol, os da TV e os dos pátios de muitas terrazas. Da voz rouca, ao telefone, daquela senhora criada por Pedro e de suas filhas mediterrâneas, seus sobrinhos, vizinhas, irmã e irmão...

Saudade de uma cidade pequena;
Saudade daquela em que, da janela, sentíamos o cheiro de laranja podre;
Saudade de um país dividido que também foi meu.

Sinto falta de muitas pessoas cuja presença não me preenchiam então, pois estava  eu transbordada de ausências. 

Quando ouço um nome, o nome de quem me é ou já foi caro em situação inusitada, meu coração acelera como se estivesse diante da imagem distante reencontrada em alguma viela, em aparição não agendada e sem taça de vinho. Meti os pés pelas mãos tantas vezes, o que não quer dizer falta de razões. Tudo é racional, menos a amizade.

A saudade não entende de leis, de justiça, de habeas corspus, sequer de simpatia. As despedidas tampouco, porque envolvem universos paralelos que não deveriam se encontrar. 

A saudade misteriosamente vem quando ouvimos um nome que já nos foi próximo, proferido por algum desconhecido de quem não se esperava.

O mundo é pequeno demais.

Eis que volta o orgulho, o lado bom desse, por haver convivido com um sujeito e saber que era ético, generoso e bom. Ainda que agora sejamos apenas sombras de meses atrás. Nunca mais nos veremos como antes, apenas palavras nos restam. 

Bom dia. Boa tarde. Buona Fortuna.


A saudade é amor-ALL. 

Que estejam todos bem, eu rezo.
E que o tempo voe como um beija-flor. 





sábado, 7 de abril de 2018

Três rompimentos e nenhum funeral.


Três rompimentos - ou três desilusões - em uma mesma data. Marcada apenas pela diferença de meses; a primeira seguida por outras duas subsequentes, um ano depois. 
A perda da esperança,
A perda da ilusão,
A perda da inocência.
A mulher pensava, tristemente: "o que será dela?". Sem amigos, sem um companheiro, sem um apoio que a acompanhou ao longo de tanto tempo. Sem aquela mediunidade infantil que a acompanhava nas horas de aflição, quando sozinha ao voltar para a casa, durante a madrugada, precisava adivinhar qual o caminho a seguir que lhe trouxesse menos apelos.

Não haverá livro, não haverá tese, não haverão bicicletas e nem crianças brigando para usar o novo Tablet, esse de última geração. Porque não haverá gerações. A fonte está esgotada.

Há, no entanto, um piano invisível perdido em algum lugar do mundo. 
A mulher perdeu a sua rota. Nunca mais será encontrado, o objeto, enquanto a melodia ecoa, ecoa e ecoa, como um mantra esquizofrênico e enrudecedor, para um coração mais de três ou quatro vezes partido. 

Se soubéssemos do futuro, mudaríamos o passado?


Orilla.

* Salvador Dalí, Muchacha en la ventaña.




Si no fuera por la rosa
frágil, de espuma, blanquísima,
que él, a lo lejos se inventa,
¿quién me iba a decir a mí
que se le movía el pecho
de respirar, que está vivo,
que tiene un ímpetu dentro,
que quiere la tierra entera,
azul, quieto, mar de julio?

(Pedro Salinas, Orilla)





sexta-feira, 6 de abril de 2018

Observação [ou um ano depois]


Queridas Leitoras e Leitores,

O post "fragmentados" está pronto para a leitura apenas neste singular momento, às 23:42. Voltem lá e o releiam se assim quiserem. Para que não percais o tempo com bobagens, um trecho literário para salvar a observação observada:

"Yo conozco una calle que hay en cualquer ciudad,
una calle que nadie conoce ni transita.
Sólo voy por ella con mi dolor desnudo,
sólo con el recuerdo de una mujer querida.
Está en un puerto. ¿Un puerto? 
Yo he conocido un puerto....
Decir: Yo he conocido, es decir: Algo ha muerto".

(La calle del agujero en la media - Raul Gonzáles Tuñon)

Boa leitura!


FRAGMENTADOS

                                              FONTE: http://obviousmag.org/ressignificando_obviedades/2015/04/fragmentos-e-possibilidades.html



Seleção de alguns fragmentos recentes do meu Facebook pessoal para compensar a falta de talento e preguiça para a escrita recente deste Blog: 

"Tenho um afilhado de treze anos, muito mais esperto do que eu em todos os sentidos, risos. Porém, quando esse era menor, uma criança, e passava muitos dos seus dias conosco se divertindo em um balanço de madeira construído para ele por meu pai, eu, que também era mais jovem e mais fiel aos meus princípios não tinha a ideia de que um dia teria de lhe explicar que a vida não é justa, não importando o quão bom você seja, o quão trabalhador, o tamanho da sua fé ou da sua ética; como explicar a uma criança que não importam o tamanho dos seus sonhos, eles podem ou não se realizarem, independente da sua força de vontade ou do seu merecimento. Os acontecimentos políticos desse país nos provam que a noção de verdade já não importa; estamos em um circo à mercê de leões e aquele que se salvar será por mera questão de sorte. Vaticínio aleatório e injusto. Como explicar a uma criança que ou se tem uma boa sorte ou não, como em um jogo aleatório de cartas. Não é por demais cruel a maturidade? Como cobrar de um adolescente, então, uma conduta "moral" se não temos exemplos para tal? Mais fácil seria se convivêssemos eternamente com os seres etéreos da nossa meninice: anjos, fadas, Papais Noeis, Peter Pans, o Amor eterno....Deus? Eu com pouco menos de dez anos achava que era a deusa Atena em sua quarta reencarnação, risos. Andava pela casa com um cabo de vassoura nas mãos como se fosse um cetro imagético e interplanetário (há uma foto perdida desse feito ao lado da minha avó paterna que, ou nada entendia ou acreditava na minha história, sem mais...). Se todas essas mentirinhas fossem verdades, não seríamos menos hipócritas? Penso na boneca Emília quando essa diz: "Verdade é uma espécie de mentira bem pregada, das que ninguém desconfia. Só isso."


"Gostaria de estar em São Paulo neste momento... #lulalivre"


"Muitas pessoas têm me perguntado ultimamente o porquê não tive filhos, não tenho filhos, se quero ter filhos, quando vou ter filhos, que tenho cara de mãe, que preciso me apressar ou perderei a minha fertilidade e a melhor fase da minha vida como mulher. Tento levar na esportiva para não ser grosseira e confessar de que retirei o meu útero quando tinha 20 anos e de que não posso adotar uma criança porque sofro de sonambulismo psicótico e, dessa forma, poderia asfixiar o dado filho ou filha, sem querer, durante uma noite de sono mal dormida ou crise psicosonambulocótica. Sinto vontade de chorar ao me lembrar desses acontecimentos do meu passado, porém sigo em frente. Sabendo desses detalhes da minha trágica vida pessoal, espero que não me perguntem mais."


"Sr X, o senhor é muito mais inteligente do que eu, de modo que não vou me arriscar a discutir política contigo. Para mim o Lula é o simbolo de um país que saiu da linha da pobreza, que recuperou a dignidade e orgulho, que teve seus filhos e filhas dentro de universidades e faculdades, independente da condição financeira de seus progenitores. Meu pai esteve ao lado dele durante a greve metalúrgica de 1985, em São Paulo, aliás, até tomaram uma cachaça juntos, rs. Para mim foi o melhor presidente desse país e não havendo provas concretas, não vejo como constitucional a prisão de qualquer sujeito, seja do partido que o for. Trata-se de uma questão simbólica também, o fim de uma utopia. Eu estou em Luto e vejo essa narrativa a que o senhor propôs como o desenrolar de um Golpe planejado muito antes do governo lula sequer. O senhor é muito mais sábio do que eu e sabe que essa situação não faz o menor sentido. Por vezes, penso que o senhor tem um "ranço" pessoal para com o Lula e chega a ser mais petista sintomaticamente do que um petista declarado, com todo o respeito e admiração que tenho por você. [...] aliás, o meu pai também perdeu um dedo em uma daquelas máquinas....passou a vida toda trabalhando na mesma fábrica. acho uma falta de respeito pra com ele também, mesmo que ele não se dê conta disso ( e espero que não leia meu comentário rsrsrsr)"


" 'parte de um conjunto probatório maior'?? Qual? porque fotos de uma visita não são provas, tampouco um recibo alterado porcamente, cuja fala é totalmente subjetiva. Eu falo de provas concretas, essas vc ainda não me deu, meu caro..."


"cara, acordei pra usar o banheiro (porque como desempregada eu me dou ao luxo de acordar as dez) , porém já li tanta merda no Facebook que optei por voltar ao banheiro. Aos colegas, amigos e boas memórias de São Paulo me poupem: não vou discutir política com vocês pelo respeito a nossa amizade de 18 anos , nove meses e uma vida....mas que muito de vocês me envergonham, isso sim. vou lá fazer meu número dois. #banheiro #merda 
OBS: Não todos, claro, falo da pretensa elite dos paneleiros e exímios combatentes à impunidade na Paulista e suas selfies, com suas secretarias do lar, enquanto os filhos moram no exterior (ou não, porque não têm dinheiro, só fingem). #prontofalei"



"no que estou pensando? na hipocrisia das pessoas. É muito fácil sentir, como diria Aristóteles, temor e pena por um desconhecido exposto em um espetáculo. A situação muda quando alguém que conosco convive precisa de ajuda e é ignorada. E é taxada como dramática, excêntrica, "bipolar" (quase ninguém da ao nome o tratamento que esse designa) entre outros. Chorar a perda de alguém é fácil. A comoção une as pessoas porque nos reconhecemos na desgraça alheia. Difícil é ser empático. Colocar-se no lugar do outro sem exemplificações estúpidas sobre as crianças da Africa ou que morrem de câncer. Para mim, Amanda, uma relação amorosa, da amizade ao o que for implica posicionamento. Se ante uma injustiça você se mantem calado por manutenção das aparências, ou por conta do último livro de autoajuda que leu, não podemos ser amigos. Ou se é frio ou quente; se morno, vomitar-te-ei."


"Páscoa.
Para mim não há data mais importante do que essa no calendário litúrgico, ainda mais profunda que o Natal e demais "assunções". Seja do ponto de vista judaico ou cristão, a imagem da libertação é unânime e inquestionável. A capacidade do homem-deus(a) em ressuscitar das mortes que complementam a travessia da vida. Nada mais profundo e teológico; e, por sua vez, ordinário, comum, popular. Sou cristã convicta, de tal modo que pouco espero de Deus, esse que nada move, nada vê, nada evoca. Sou Cristã convicta por acreditar na humanidade, mesmo com suas merdas. Acreditar no milagre do humano. Jesus humano e libertador. Uma fé que aliena não é Deus, é cárcere. Não vivamos no cárcere, irmãos, vivamos na liberdade da ressureição. Não é preciso missas, cultos, se Deus aqui estivesse (e não está?) desprezaria toda a opressão causada pela moral e pelos regimes canonizados durante a história. Deus é e está, nada pode fazer por nós, como uma mãe que assiste ao sofrimento dos filhos à beira da paixão. Destarte, Deus(a) é a flor que nasce do asfalto; a menina que recupera a visão; o amor em TODAS as suas expressões; o enigma da verdade, a serpente que nos tenta em cada Éden. Feliz Páscoa! #pascoa #jesus #moises #judeus #cristaos #teologiadalibertação"


"To eu aqui tomando meu "campo largo" seco, que vc compra no mercado por 10 reais (fingindo ser um vinho chileno)...lembrando da frase do meu grande pai..... "há os que choram; e há os que vendem lenços" risos..... Deve haver no mundo os que fazem os dois, eis a minha meta de vida. 
Boa tarde!"


"Tomar no c***, seu filé da p***"


"What if God was one of us? Just a stranger on the bus/ Tryin to make his way home/ 

NANAKOROBI YAOKI"


"Ai ... como é triste perder a esperança."


"gente, a situação é absurda e ponto. vamos sair por aí distribuindo cenouras então, com o objetivo de incentivar uma alimentacao saudavel....oi???? sobre a pascoa, tbm acho que como festividade religiosa, crista ou judaica, deveria ser comemorada como tal."


"Todos os dias recebo várias mensagens na minha caixa de e-mail de pessoas que stalkearam meu currículo no Linkedin. Pergunta: cadê as ofertas de emprego se meu currículo é tão interessante ou é pelo meu rosto bonitinho e simpatia natural? #tmc"


"O que seria da humanidade sem a música, o cinema, a literatura, o vinho e o leite desnatado com café ou Toddy...(amo...)"


"Cortei meu cabelo porque dele enjoei e havia prometido doá-lo à certa instituição; porém, devido à falta de tempo, coloquei-o num plástico do tipo zip-lock e o deixei em cima de qualquer coisa pela casa até levá-lo a seu destino. Sempre que vejo o tal plástico, assim de solslaio e desintetessada, é como se me deparasse com um cadáver. No caso, o meu. Sinto um incômodo real, como quando se é criança e ganhamos aquelas bonecas assombrosas imunes ao tempo e com cabelos cobertos, parte deles, por um plastico - adesivo, igualmente morto. O que seria de nós sem uma molécula de alma? #reflexãodesábado #bajon"



"Nunca foi segredo para ninguém que detesto Viçosa desde a minha adolescência, quando me vi obrigada a acompanhar os meus pais mineiros para essa pequena cidade em busca de uma pretensa tranquilidade (eu, paulistana e corinthana com orgulho). Porém, Viçosa para mim é como família: só a gente, que de fato aqui habita ou habitou, pode falar mal. Acompanho vez ou outra postagens de determinada pessoa a falar mal da cidade, de sua gente na simplicidade que lhes cabe e sinto um extremo nojo desse ser humano que, agraciado com tamanha inteligência, usa-a para difamar a cidade que hoje o sustenta, a si e a sua família. A vontade que tenho em lhe dizer, caso fossemos amigos, pois não o somos, é que se essa pequena cidade do interior é tão medíocre a ponto de ser usada como corpus para a sua análise de pessoas em seu mais profundo psiquismo, por que não volta então, você, para a grande cidade e busca o seu sustento por lá, em vez de reproduzir preconceitos estúpidos sobre gentes que você mal teve o prazer de conhecer por viver enfurnado em uma bolha acadêmica? Em quantos bairros de Viçosa já estiveste e com quantos de nós chegou a conversar por vias de fato? Poupe-nos. Viçosa está muito além dessa Universidade Federal que muito mal recebe os seus .... Saia da sua caixinha. #viçosa"



quinta-feira, 5 de abril de 2018

!A CELEBRAR! (PERFEIÇÃO, PERFECCIÓN, PERFECTION)




Vamos a celebrar la estupidez humana 
La estupidez de todas las naciones
A mí país y a su banda de asesinos
Cobardes, Estupradores y ladrones 
Vamos a celebrar la estupidez del pueblo 
Nuestra polícia y la televisión 
Vamos a celebrar nuestro gobierno 
Y nuestro estado que no es nación 
Celebrar una juventud sin escuela 
A los niños muertos
Celebrar nuestra desunión 
Let's celebrate Eros and Thanatos
Persephone and Hades
Let's celebrate our sorrow
Let's celebrate our vanity 
Let's celebrate like idiots
Every February and holiday
All road deaths 
The dead for lack 

Hospitals

Let's celebrate our justice
Greed and defamation
Let's celebrate the prejudices
The vote of the illiterate
Celebrating the stagnant water
And all taxes, fires, lies and kidnappings
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo, nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia e toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir, não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos o hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nossa solidão Vamos festejar a inveja
A intolerância, a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror de tudo isto
Com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou essa canção Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha que o que vem é perfeição
(Perfeição/ Perfección / Perfection - Legião Urbana)




- VEM DE TI MESMO ESTA PERGUNTA?

"...ou to disseram outros a meu respeito..."



- QUE É A VERDADE?
(PILATOS, 33.D.C, p.?)
#lula2018


quarta-feira, 4 de abril de 2018

You gon' need somebody to stand by you...

      Fonte: The Professional (Léon, 1994, Patrice Ledoux)


"This song says, no matter who you are,
No matter where you go in your life
At some point you're going to need
Somebody to stand by you.
Oh yeah! Oh my darlin' stand by me!
No matter who your are, no matter where you go in life
You gon' need somebody, to stand by you.
No matter how much money you got, or the friends you got,
You gon' need somebody, to stand by you
When the night has come, and the way is dark,
And that moon is the only light you see.
No I won't be afraid, no I-I-I won't be afraid
Just as long as the people come and stand by me.
Darlin' darlin' stand by me, ooh stand by me Oh stand
Stand stand by me C'mon stand by me stand by me
If the sky that we look upon
Well should tumble and fall
And the mountains should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry, no I won't she'd a tear
Just as long as you stand, stand by me
Oh darling, darling stand by me, oh stand by me,
Oh please stand, stand by me, stand by me.
Oh darling, darling stand by me, oh stand by me,
Please stand, stand by me, stand by me.
Oh baby, baby
Oh darlin' darlin' stand la la nomie
Ooh stand la la nomie, O stand O stand stand
Stand by me c'mon stand by me, stand by me.
Stand la la nomie, oh won't you stand, la la nomie,
Oh stand la la nomie, stand by me, c'mon stand by me.
When the night has come, and the way is dark
And the moon, is the only light you see
I won't be afraid, lala nomie, I won't be afraid
Not as long, not as long as you stand by me."