Havia, em algum lugar, um parque cheio de pinheiros e
tílias, e uma velha casa que eu amava. Pouco importava que ela estivesse
distante ou próxima, que não pudesse cercar de calor o meu corpo, nem
me abrigar; reduzida apenas a um sonho, bastava que ela existisse para
que a minha noite fosse cheia de sua presença....
... Eu não era mais um corpo
de homem perdido no areal. Eu me orientava. Era o menino daquela casa,
cheio da lembrança de seus perfumes, cheio da fragrância dos seus
vestíbulos, cheio das vozes que a haviam animado.
(Antoine de Saint-Exupery)
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