* Foto de Raquel Pellicano. Rainha de Copas.
* Humor: Beirut...
Em um jogo de Cartas, quando se joga com todo baralho, me foi dado jogar com a Rainha de Copas.
Esperei trinta e duas rodadas, mas não foi encontrada outra carta que me representasse tão bem.
Tentei persuadir em vão meus amigos de jogo:
Alegavam, todos eles, que a "Dama de Copas" era, dentre as quatro Rainhas, a carta fundamental, por desempenhar um papel ambiguo naquela rodada: Começo e Fim.
Cansada de tamanha covardia, abandonei o jogo sem Naipe, sem Dama, sem Rainha...
...E quase sem Coração.
Mas sonho todo as noites o mesmo sonho, o mesmo jogo, crônico Copas.
Habituei-me ao arranjo de Cartas.
Habituei-me ao arranjo de Cartas.
À Rainha que se é.
Falta-me, contudo, descartar o excesso de Naipes...
Falta-me, contudo, descartar o excesso de Naipes...
Excesso de Copas que se aglomeram nas minhas mãos...
À espera do Eu-Rainha.
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