Hoje foi dia das mães....(mentira??).
Passei o dia ao lado de algumas mães e pães: minha mãe, minhas tias, minhas avós, minhas primas, meu pai e tio - isto é, um dia "família".
Sem muitos devaneios, em função da minha falta de criatividade destes dias, aproveito para postar esta foto ao lado das minhas gatíssimas primas-filhas: Marluci e Maísa, a ruiva e a preta. Lindas, não?
Pois é Leitor.....dizem que ser mãe é padecer no paraíso, e eu não dúvido de tal afirmação. Acredito que o amor de mãe - das verdadeiras mães, porque há muitas mães por aí que não mereciam ser chamadas como tais - tem um "q" misterioso o qual só quem o vive pode explicar.
Pode ser, entretanto, que todo o ser humano seja metade mãe, por natureza. Acho que todo mundo tem alguém na vida por quem sente uma vontade de ser afeto, carinho, cuidado, referência para assuntos sentimentais-práticos-transcedentes-cotidianos. Ás vezes me sinto assim com relação as meninas da fotos, e também com relação a seus irmãos, que não estavam conosco neste dia...(estavam com a mãe deles, Sara, uma menina a quem admiro demais...e que é também minha mãe, apesar de ser apenas cinco anos mais velha do que eu).
Ser mãe é travar um conflito eterno com o mundo.
Não deve haver nada mais estranho na vida de alguém que ver um ser saindo de dentro de sí, ser que um dia terá uma vida autônoma, nem sempre da maneira como nós mães...(olha eu já "personificando" o papel de mãe) desejamos ou sonhamos para "nossos" filhos.
Alguém já ouviu falar, por exemplo, algo sobre a mãe de Hitler? Mussolini? ou do casal Nardoni? Obviamente que não, mas elas existiram de fato , e por essa razão, merecem não só as nossas condolências, mas também a nossa homenagem sincera neste dia.
Mais estranho que dar a luz a um sujeito com cara de joelho, só mesmo limpar bumbum de criança, explicar a seus filhos o que é Deus, descobrir que sua filha adolescente faz sexo com ou sem camisinha; presenciar o seu filho crescendo e adquirindo os defeitos que deviam ser apenas seus, isto é de "nós" mães - também deve ser bastante estranho e angustiante.
...ou vocês acham que o meu temperamento "simpático" vem de onde?
Bingo! de minhas mães (tenho algumas delas espalhadas por esse mundão de meu Deus).
Mães têm inúmeros defeitos: dentre eles, o de amar demais e o de nem sempre acreditarem na conversa fiada de suas filhas, visto que estas são a versão mais jovem de suas mentirinhas.
Espero passar por isso um dia...e por todos os diálogos "clichês" que existem nas cartilhas das mães pseudo-modernas.
Quero ser mãe,
uma mãe metade "Rita Lee", metade "Angelina Jolie", metade Priska (minha amiga), metade tia Fátima (minha tia paulista) e metade "Marizinha" (minha mãe número 1) - e um pouco eu mesma, sem tanto mimo.
Para terminar esse post nonsense, na esperança de futuros posts mais criativos e menos preguiçosos, uma frase que ouvi hoje quando estava no teatro, com um amigo:
"Passarinho que come pedra sabe o c* que tem".
Ensinarei isso a meus filhos...(Morena, Maria Rita e Cleiton, até segunda ordem).
Boa semana "maternal" a todos!!
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