quinta-feira, 20 de maio de 2010

Post Destemperado.

Paulinho, Rebeca e eu!
(Raulzitles - Galpão - 15/05)
Querido Leitor....
Estou tão cansada, que resolvi descer alguns quarteirões antes de casa para poder pensar na vida e caminhar mais.
Pensei...pensei...despensei.
Estou feliz por saber que consegui sobreviver ao dia de hoje. Amanhã, tenho muitas outras coisas para fazer, mas terei mais tempo, logo, é provável que eu não consiga dar conta de tudo o que ainda falta, visto que, quanto mais penso, mais percebo que sou movida à falta de tempo...
Tudo...
Em todos os sentidos!
Mas estou bem, acreditem...e cheia temperança destemperada para os próximos dias, que hão de ser muito bons!
Na falta de texto, vale uma retextualização de um já antiguinho.
Boa leitura, leitores: eu, se pudesse, não estaria aqui lendo este texto que vos fala. Estaria tomando uma cerveja, jogando conversa fora...e observando os homens bonitos de Viçosa que transitam pelo Leão...
Semana que vem tudo voltará ao normal, como uma dieta caseira de segunda-feira.
Boa Noite, temperada ou não, leitor...

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
(Amar! - Florbela Espanca)

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