segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Resenha: Dom Juan De Marco (1995)

A primeira vez em que assisti ao filme Dom Juan De Marco, eu devia ter uns nove anos de idade. A imagem que mais me marcou foi a de ter me deparado com uma espécie de “Zorro” mais jovem e mais “apelativo”, do ponto de vista sexual (lembrem-se: eu tinha apenas nove anos!). Pouco me recordava do enredo e da magnífica mensagem que o filme é capaz de transmitir aos mais atentos.
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Depois de certo tempo (15 anos depois...), quando conheci outros trabalhos do Johnny Deep, e passei a admirá-lo, não só pelo homem deslumbrante, mas, sobretudo, pelo ator camaleão, versátil e talentoso que também é, senti o desejo de assistir novamente ao dito filme, e o fiz, nesse fim de semana.
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Confesso que foi uma das melhores coisas que fiz esses dias. Foi como se tivesse tido um encontro comigo mesma. A lembrança de um mascarado galanteador latino-hispânico, e de suas aventuras amorosas é apenas uma face da moeda: Dom Juan é um filme sensível e profundo, capaz de equiparar os dois sentimentos mais humanos, contraditórios e imprevisíveis do universo: o amor e a loucura. Trata-se de um verdadeiro teste psicológico: O que seus olhos são capazes de enxergar, ante a sua realidade? Todo apaixonado e todo psiquiatra deveriam assisti-lo!
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O filme foi escrito e dirigido por Jeremy Leven e produzido por Francis Ford Coppola. Além do brilhante Deep, em uma atuação impecável (com direito a sotaque espanhol e tudo), o filme traz um elenco magnífico: a lindíssima Faye Dunaway que, ao lado do “ban ban ban” de todos os tempos Marlon Brando, formam o “pacato” casal Mr. E Mrs. Miclker, cujas vidas não mais seriam as mesmas após o encontro com o legendário herói...
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A trilha sonora com Bryan Adams também não fica para trás: “Have you ever loved a Woman”, leitores?
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Não percam!

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