terça-feira, 29 de novembro de 2011

Oiando o céu

[...]Quem vai chorar, quem vai sorrir ?
Quem vai ficar, quem vai partir ?
Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
É o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão




Ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar





Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões
Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons




Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral

Amém.
(O trem das 7 - Raul Seixas)

O trem das 7 - Raul Seixas




..já não é mais o céu que você conheceu, não é mais.........
(essa música é uma oração!)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Retorno do recalcado



[...] Um amor pode durar um século
Tudo foi um grande engano
Nosso amor só durou um ano
Vamos nos ver outra vez?
E o amor se acabou em um mês
...

Pra onde vai tudo o que se sente
Eu só voltei pro amor durar pra sempre

Você fala, e eu não mais te escuto
Nosso amor não passou de um minuto
Ele deu um suspiro profundo
E o amor parou por um segundo....

(Rita Lee - o Amor em pedaços)

Fernanda Takai e Erasmo Carlos - Sentado à Beira do Caminho

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Memória a deslizar...

Mas novamente estúpido provei
Desse doce amargo, quando eu sei
Cada volta sua o que me faz
Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar, se espatifar no chão
Eu vi o meu amor tratado assim
Mas basta agora o que você me fez

Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais pra mim

Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim
(Do fundo do meu coração -Roberto Carlos).

...

Há muitas coisas a minha espera, especialmente hoje. Além dos estudos para a prova de mestrado (motivo pelo qual voltei a fumar um maço de cigarros por dia, desses baratos...), há também outros tantos textos, outras tantas atividades. Viver é isso: movimentar-se...
...
Há poucos dias, tive uma conversa que, não só me cortou o coração, como deu-me impulso para certas realizações pessoais: a total compreensão do que vem a ser o conceito de memória. Ao verificar rapidamente o site Wikipédia, pude encontrar tal definição: "...A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial)." É fato que está em "alta" estudos sobre a Memória na Literatura, na verdade, não por modismo, mas por necessidade, porém isto é sopro para outro marear.
....
Em "Memórias de Emília", tem-se um conceito de memória que transgride o que se tem de habitual, em termos de gênero: memória como mentirinha bem contada. Não será isso, Dr Caramujo?
...
Vivemos situações que, quando trazidas à memória, evocam-nos sentimentos distintos do que quando se deu o efetivo fato, ou seja, o texto que a memória traz à tona, ainda que se remeta ao passado, é concebido no tempo presente, naquilo que hoje estou (...e não "sou"). No fim das contas, existem várias memórias a respeito de um dado fato, à mercê do tão somente agora.
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Escrevo estas linhas num preciso agora, ali-vi-a-dor.
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A cada conversa, a cada retomar, a memória do que foi ou não, modificar-se-á de acordo com os nossos interesses pessoais. Isso nos difere dos animais irracionais: a extraordinária possibilidade do recriar uma situação.
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Nada é eterno. Aprendi isso em meu penultimo relacionamento amoroso, e hoje, trazendo tais sofrimentos a minha memória, parece-me tão óbvio. Se houvesse eternidade, não haveria razão para o instante, o presente, as relações já se dariam por si só, como um fado. Havendo escolhas, sempre haverá fim...e isso, por incrível que pareça, não é de todo ruim, porque como se daria o novo, se o velho ainda estivesse lá, ocupando um espaço que não é mais seu?
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Apesar desta constatação, o que ainda me admira é a capacidade que temos de fazer mal às pessoas a quem amamos, pelo artifício da memória. Não falo aqui do mal não intencional, mas do mal que usamos para a nossa auto defesa....Afinal de contas, era ou não amor? Houve ou não paixão? De que tipo foi essa paixão? Foi apenas admiração mútua? Ou nada passou de uma amizade platônica, romantizada pela impossibilidade do concretizar? (...quando houve possibilidade, a memória nos confundiu...).
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Não gosto de perder. Mas chega um momento em que é preciso ver as pessoas tal qual elas são, sem idealizações trazidas pela memória, por um "Eu te amo" dito num momento de reencontro. Pessoas são o que são: também mesquinhas, também pequenas, medrosas, inseguras,...cheias de misérias.
...
Se para Emília, a memória nada mais é que uma mentira bem contada ( e eu concordo), já o amor, insistente temática dos últimos posts, articula-se, a meu ver, em um movimento contrário:
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Uma verdade que não se "conta".
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Ama-se sem saber porquê. Ana Paula é uma mulher extraordinária, inteligentíssima, sexy, sensível, "humana"...quando me apaixonei por essa mulher, foram todos esses atrativos juntos, separados ou sincronizados que me fizeram querer essa mulher. Pedro é bem humorado, seguro, cheio de sí, carinhoso, amigo (embora deteste cães, eu amo cães)...e foi essa atração que fez com que, ao longo de alguns meses, eu encontrasse nesse homem uma grande paixão. Já o caso de Juliana e Renato seguiu um rumo diferente: paixão de carne, de fogo, dessas que dispensam explicações...hoje moramos juntos na Violeira, com nossos vinte e cinco filhotes de gatos. E dessa forma, as paixões, intensas, menos intensas, construídas ou das que se esbarram, nascem.
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Sobre as paixões: algumas vingam, outras não. Mas ainda assim, amor não é apenas isso. É aquilo que fica depois que a paixão se esvai....(a meu ver, certas paixões nunca se esvaem de fato, mas vão e voltam, como numa montanha russa). Amor não se explica, experimenta-se. Como uma comida saborosa cujos ingredientes não importam, mas sim o sabor que aquela combinação nos traz (ainda que haja beterrabas em meio às demais delíciazinhas; a gente releva certos defeitos).
...
Então, o amor é eterno?
...
Não. Talvez para alguns privilegiados, corajosos, sortudos, sim...mas para a maioria dos seres mortais, não. Ainda assim, quando uma paixão morre, embora a dor seja demasiadamente grande, o artifício da memória entra em cena transfigurando aquilo que foi ou não foi: "Ah...sabe de uma coisa? Pedro era muito ruim de cama...."; " Ana Paula? ah ela era sem sal...hoje percebo isso com mais clareza"; "Sabe...Juliana e eu foi uma coisa mais ....carnal, mas ela nunca seria a mãe dos meus filhos, sem contar que ela tinha uma mania que eu detestava...." - e por aí brotam nossas auto defesas, contra a dor de um término, mesmo os términos medíocres.
...
Já quando "morre" o amor, não há memória que transfigure o que foi real. Morre-se por acidente, não por vontade. Morre-se por impossibilidade, e não por vaidade....dúvida, capricho: palavra des-dita.
....
Amanhã até posso mudar de ideia, mas hoje, uma coisa se faz muito clara: Não "pretenda" amor, não diga o que não sente. Seja "eu te amo", ou "eu acho que te amo", ou " acho que você pode ser a mulher da minha vida". "Cala-te boca", como dizia uma vizinha....

A palavra, pelo menos pra mim, vale mais que um documento medonho assinado num cartório, em meio a pessoas que talvez nem desejem sua felicidade...Palavra é gesto. É o que no futuro fará da nossa memória isto ou aquilo: palavra é compromisso.
....
Minha memória, já há tanto deslizar, é quem diz hoje, do fundo do meu coração:

...
"Acabe com essa droga de uma vez
....e não volte nunca mais pra mim".


Adriana Calcanhotto - Do fundo do meu coração

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AR NOTURNO



"O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver"
(Cazuza - O nosso Amor a gente inventa)


passar bem...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estou APAIXONADA!!!!!!!!!!

_
"Estava à toa na vida, o meu amor me LATIU...pra ver a banda passar, cantando coisas de
amor-canil"

Adotei um bebê! Aceito sugestões para nomes...(não de ex´s namorados/ficantes e quase maridos, por favor!):

( ) Coringa;
( ) Tsunami;
( ) BOSI;
( ) Cândido;
( ) Heitor;
( ) Jack Sparrow;
( ) Vodka;
( ) Spyke;
( ) Zeus;
( ) Bora;
( ) Sheik IV;
( ) Woddy Allen;
( ) Satanááááás....(aludindo ao espisódio mítico de Chaves-Chapolim)
( ) Ringo;

ESTOU ENTRE SATÃ E CAIM...(Se Dr. Caramujo lesse isso...ai ai ai)...que acham?

....Bom dia!
( E sim, essa foto está horrenda mas é o meu "eu" natural...).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nascida em Primeiro


"Quem vive no medo precisa de um mundo pequeno, um mundo que pode controlar. Nosso mundo, meu e de Farida, tinha agora o tamanho de um navio. Para mim aquele era apenas um passageiro momento. Para Farida aquilo era o imutável cumprir de um destino."

(Terra Sonâmbula - Mia Couto).
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- Meu bem! existir se escreve com "x" e não com "z"...- disse ao celular uma daquelas mulheres lindas e loiras, cuja trajetória era a mesma que a nossa, dupla narrante desta crônica. Evidentemente, o meu ponto de vista não pode ser anulado destas linhas, até porque eu aceitei, quase sem escolha, o desafio da escrita: exercício que me vem nos momentos de má digestão ou nos dias incertos. Mas, ainda assim, falta-me um par, um novo par: bons textos só podem ser aperfeiçoados quando tocam o coração do outro, fazendo ecoar também o não dito, as lacunas que só um bom leitor virtual poderia preencher, seja por sagacidade ou destino. Que seja! Há textos escritos o tempo todo, em todas as rotas, para todos os viventes, sem reclamar por quem os cerque ou vivendo à mercê de quem os contemple como seu. Certo é que não existe texto sem intencionalidade, como não há vida à deriva, sem uma boa dose de fado: escreve-se ao nascer, pontua-se ao longo da vida até a chegada das reticências finais... Mas sobre este enigma , escapam-nos todas as traduções e desatinos, visto que de incertezas já nos bastam os acontecimentos habituais e é sobre estes, tão menos interessantes, que me proponho a escrever junto a vocês, caso aceitem o desnudar que lhes proponho necessário.
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Fim...começos...que nos importa? Comecemos pelo meio - eu sempre escolhi o meio das histórias. Quando mamãe contava, pela centésima vez, a tragicomédia dos três porquinhos, minha ansiedade se centrava no momento em que Heitor vê sua casa derrubada pelo soprar do Lobo..."A minha casa eu fiz, sozinho e terminei pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!" - acreditava Heitor, no auge da sua inocência, inocência de quem não conhecia os outros lados da vida, a segurança que os tempos de cólera nos obrigam a cultivar. Sentia pena de Heitor...(ou será de Cícero? não me recordo muito bem), sentia compaixão porque compreendia, já tão pequenina, que para certas coisas na vida é preciso um pouco mais que vontade, amor, dedicação: é preciso pés no chão, é preciso secundarizar o brilho das estrelas, por mais sedutoras que estas sejam, ainda que nos cantem como sereias. Na vida é preciso nascer primeiro, nascer muitas vezes, para só assim sabermos o que nos faz homens e mulheres (ou porquinhos).
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Tudo isso pra nada...meu texto engasgado custa a sair...custa a se materializar em verbo. Porque a protagonista sou eu, mas poderia ser você, novo leitor virtual, que aceitou o meu convite e agora se desnuda.
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Vamos aos fatos.
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Antes daquela mulher surgir em nossa frente, observava uma árvore - já velhinha - que habitava a trilha com a qual nos deparamos diariamente. Comovida, tentei me translocar para dentro daquele ser, imaginando quais seriam as capacidades vitais de uma árvore...se haveria paixão na vida daquele ser vivo, que se faz sombra, se faz colo, se faz refúgio, mas se faz silêncio, não dando margens ás vontades que poderia vir a ter - ainda sendo árvore. Velhinha, porém cheia de encantos, não me surpreenderia se aquela árvore guardasse consigo um grande amor, uma grande angústia, uma vontade absurda de atravessar aquela reta e se fixar ao lado de um Ipê amarelo, o qual nos abrigava aquele momento.
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Mas isso não seria impossível? Uma árvore que escolhesse por vontade não ser o que é, desviar-se do fatídico destino de apenas ser sombra, mote de poesia, abrigo para os passarinhos que lá estão, ainda hoje. Senti pena de uma série de outras pessoas, outras dores, outros desencontros que se fixam como árvores e deixam passar as oportunidades que a vida lhes dá. Pensei numa série de transeuntes, pensei naquela moça loira, Seria feliz? Pensei no namorado daquela mulher - o que existe com z e não x, mas ainda assim esforça-se para "ezistir".
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O que nos faz existir?
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Acordamos diariamente às 6:00 da manhã. Trabalhamos, estudamos, almoçamos, escrevemos artigos, des-escrevemos uma série de outras coisas que precisam ser escritas...Mas e quanto a nós? Qual o tempo que dedicamos para a escrita da nossa história, seja esta uma novela, um conto, um romance pícaresco, um singelo cartão postal? É tudo tão simples, mas o medo nos faz ampliar aquilo que é óbvio, aquilo que poderia ser doce, mas faz-se amargo pelo medo de não tentar.
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Eu, que de árvore só tenho a vontade de observar os passantes, recuso-me a essa espera. Hoje, contudo, compreendi que certas mudanças são necessárias, para que possamos transitar entre o mundo do lúdico para o real: A minha casa sou eu quem construo, ainda que exista em mim metade Heitor, metade árvore, metade medo.
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Sim: eu é quem tenho tanto medo, quase uma abstração do medo, a ideia de que nada vai dar certo, então inibo o meu potencial de tentar, de ir além...de trocar a minha sombra inóspita por um pouquinho de cor (daquele Ipê por quem me apaixonei). Esta é a metade da história: o começo e o fim não importam; porque o começo não é modificável...e o fim....nunca se saberá com certeza o que há de ser, ainda tendo nascido, o fim, muito depois de nós.
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Que tal um lugar distante, para que possamos respirar "buenos aires", recuperar a energia que o amor também exige? Qualquer lugar no mundo seria insuficiente, quando não se sabe o que quer...das Ilhas Canárias a qualquer outro pedaço de chão, quem sabe...das Ilhas "Pora Pora"(pertencentes ao grupo das Ilhas de Sotavento do arquipélago da Polinésia Francesa...provavelmente, um lugar onde nunca estaremos, árvore e eu, por nossas raízes e obrigações atuais: temos que acordar tão cedo, com datas pontuais).
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Mas essa é a minha versão da história. Talvez o amor seja apenas isso: segurança. Ainda que eu tenha a certeza de que aquela árvore provavelmente vai sofrer, vai se corroer infinitamente até fazer nascer os melhores frutos e flores....pode ser que seja tão tarde, você não vê?
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Porque também os Ipês, tão exuberantes, morrem...perdem a cor, o amarelo que um dia foi novo.
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Estou disposta a mudar a minha vida, a ser menos Heitor, menos árvore, menos espera. E quando isso acontecer, leitor virtual, em qual lugar dos nossos sonhos você estará? em qual Ilha desconhecida, qual pedaço de tronco, qual ponto de ônibus?
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A você, meu amado Heitor, dois conselhos:

"Construa primeiro a sua casa: não de palha, não de vento...Mas construa -a sozinho, com cimento e tijolos. Já o amor, este é pra ser construído em par: é preciso mais que amor, é preciso segurança, é preciso projeto, é preciso dinheiro, é preciso autonomia, e embora isso leve tempo, quando se está em par...o medo de um é a coragem do outro e vice - versa. Graças ao enigma das coisas, nem você e tampouco eu nascemos árvores, meu bem: Há tantas outras coisas que nos movem, além das obrigações do dia a dia...que se fosse tão fácil, tão seguro, nós não teríamos porquê duvidar (não será a dúvida um sinal de força?).
...
Ainda assim, se queres voltar à comodidade de tua casa de palha, vá para um lugar onde o vento não sopre, e crie lá as suas raízes, longe das árvores tristes, longe dos Ipês que te seduzem, caro Heitor."
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Esta história durou cerca de meio minuto. Ao desligar o celular, a menina - minha "conhecida", abriu-me um sorriso como quem diz "...que dia bonito esse, não?". E assim, sucessivamente, muitos outros dias bonitos hão de nascer em outras partes do mundo, e junto deles, a possibilidade de novos encontros e oportunidades: novos e bons ares, desses que ora nos lembram, para que antes se dê o solitário esquecimento daquilo que ainda pode ser, quando ultrapassamos a humana covardia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

LOS HERMANOS 2012!!!!!!!!!!


Por essas e outras que ainda aposto a minha sorte em anos pares!
Clique aqui e confira:
http://g1.globo.com/platb/instanteposterior/
...
BOA NOITE! =)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Perdendo a cor...

*E depois do adeus. Foto de Domingos Manuel Silvo Farinha.
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Quis você pra meu amor...
E você não entendeu
Quis fazer você a flor
De um jardim somente meu
Quis lhe dar toda ternura
Que havia dentro de mim
Você foi a criatura que me fez tão triste assim

[...]
Ah, e agora você passa, eu acho graça
Nessa vida tudo passa
E você também passou
Entre as flores, você era a mais bela
Minha rosa amarela
Que desfolhou, perdeu a cor...

(Você passa eu acho graça - martinho da vila).

domingo, 13 de novembro de 2011

While the stone throwers play...

*Só falta fugir para lá da fronteira. Foto de joãozero.
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"But just stay while the stone throwers play
Let all of your questions of virtue chase answers away
Dance with the darkness and lie with the breeze
Harbor your vessels and the things that you please
You've been bought, you have been sold
You have my heart, you have my soul
Stand for the lost and the soldiers who fell
Bury your anchor in the stories you tell
Yeah but salient fortune it springs from the core
Ride in the saddle we'll settle our intimate war
Intimate war"
(Intimate War - Rockwell church)
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sábado, 12 de novembro de 2011

Abstrato

Então...
Por onde começamos?

...
Bom dia!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um poema de aniversário (Parte I)




Dói como unha encravada esse negócio de amar, mas vale a pena.
Feliz Aniversário!

sábado, 5 de novembro de 2011

?

*Esforço. Foto de Carlos Decq Mota.
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"No se puede hacer una tortilla sin romper los huevos."
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Boa Noite!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Proncovô? Oncotô? Concosô?


*Estranho, Foto de Pedro N.S. Costa.
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"I don't care if Monday's blue
Tuesday's grey and Wednesday too
Thursday I don't care about you
It's Friday I'm in love"
(Friday I'm love - The Cure)
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Uma das coisas que aprendi quando criança é a de que depois de um ano ruim, outro muito bom há de nos acontecer, como recompensa da vida e da sabedoria divina: A cura. Não sei dizer de onde tirei estranha sabedoria, provavelmente coisa dita por minha mãe e vó, coisa guardada na sétima gaveta do subconsciente que teima em voltar nos momentos como o de hoje - em que a vontade de SUMIR é quase uma prece. Meu Deus! como é difícil, complicadíssimo, exigentíssimo trabalhar com gente, amar gente, morar com gente, ser gente! Devia ter me formado veterinária e mudado-me para uma ilha repleta de animais exóticos; apaixonado-me por uma versão do Tarzan - algum homem perdido por ali e criado por chimpanzés! Procriaríamos felizes , cultivando uma vida excêntrica, naturalesca, sem demasiadas complicações....
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Qualquer complexidade "a mais" do que isso é pura perda de tempo, baby...
...
[...]
...
O problema em se ter um Blog relativamente conhecido, numa dada comunidade, é o de não poder mais escrever, tranquilamente, quando se mais precisa!