domingo, 28 de fevereiro de 2010

[Eu,a vida e o guarda-roupas.]


Não pára a chuva lá fora; aqui dentro, fica a vontade imensa de sair de casa para encontrar os amigos e tomar uma cervejinha, pelo quarto dia consecutivo....rs...esses dias têm sido para mim a extensão do meu carnaval, o qual posso resumir em algumas palavras-chave: alface-“Acre2010”-comendocigarro-amnésia-amigos-choro-samba-pagode-...-espaguetedecaridade-F.G.-Diamantina.

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Hoje é meu último dia de férias. Olho para trás e percebo que a idéia de tempo é de fato uma ilusão. Tenho neste momento a impressão de que tudo se passou muito rápido...quase 3 meses, imaginem! No entanto, os momentos de tédio, intercalados aos dias de estudo árduo (sim! Eu estudei nestas férias), leituras, esperas sem fim, e claro, momentos regados a álcool e riso, me levam a dizer justamente o contrário: tardou...mas não falhou! Isto é, demorou...mas acabaram as benditas férias de verão. (uip!).


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Saldo? Positivo. Estou mais preta, mais magra e mais ansiosa do que nunca...são muitos os planos e pouco é o tempo para executá-los: tenho 1 ano e meio para mudar uma série de coisas na minha vida, será que consigo?


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Não sei...mas a falta de tempo me anima. Sou verdadeiramente uma herdeira direta daqueles personagens bíblicos, os tais trabalhadores da ultima hora. Tudo o que me aconteceu de bom nesta vida, só aconteceu, literalmente, na última hora....(RS...). Sendo assim, acho que estou no caminho certo para a chegada dessas mudanças...


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Será um período intenso, este próximo. Já estou sentindo aquele frio na barriga que faz a gente querer ser uma pessoa melhor do que se é de verdade; aquele frio na barriga que te move a fazer, dizer, experimentar o novo...ainda que seja um novo meio duvidoso, desses com prazo de validade quase vencido, e com a fatal garantia de não dar certo mesmo, por ser tão ridículo.



Mas como disse um desses Humbertos de que tanto gosto....muitas das melhores coisas que vivemos não dão certo, mas ainda assim, são as melhores....basta lembrar dos inúmeros poetas anônimos que fazem arte diariamente, ainda que na clandestinidade.
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Felicidade clandestina. Outro dia comi um tropeiro escondido da minha mãe (e de mim mesma) num restaurantezinho ao lado de casa, perto da faculdade ESUV....me senti realmente feliz naquele instante.

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...Que venha 2010/1. Com todas as ilusões, desilusões, desventuras e aventuras previstas, ou não...

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OBS: Depois de muitos anos, consegui, finalmente, arrumar o meu guarda-roupas.

2 comentários:

  1. Espaguetedecaridade
    kkkk
    muito bom, adorei a ideia de felicidade clandestina no tropeiro hehe
    bjao

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  2. Uai, depois da filosofia de buteco, virou adepta da comida de buteco? hauhauahuhauaha
    Calma q a jornada tá só começando!

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