quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A descoberta da amizade


Eu continuo aqui
Com meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Dia de chuva, dia de sol
E o que sinto não sei dizer.

Vai com os anjos, vai em paz!
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez...

(Love in the afternoon , Legião)

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Foi-se embora agosto, mês de cachorro-louco (vai tarde, vai tarde...). Chega setembro, mês do amor e da saudade aguda, dessas que te deixam em casa, prostado, com fortes dores de cabeça e otras cositas más. Então a saudade acontece, intensa e sem resolução...(nem mesmo literária).

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Cleiton foi o meu primeiro amigo. O irmão que não tive. Dele ouvi o meu primeiro "eu te amo"; nele dei o meu primeiro soco, rasteira, voadora e tantos outros golpes que se aprende quando criança. Na adolescência, tornara-se cúmplice para os crimes que minha mãe não podia sonhar. Também conectados pela tal sintonia, que só o amor realiza, permanecemos juntos até o fim, ou até o começo, quem vai dizer?

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Se pudesse voltar a qualquer momento da minha vida, seria a qualquer julho ou dezembro em que estávamos juntos, nas cachoeiras das Gerais ou no degrauzinho que dava início a sua casa, jogando conversa fora, rindo como gente boba ou simplesmente sonhando, em silêncio.

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Saudade me da sono e fome...mas é preciso continuar...

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Feliz Aniversário, irmãozinho...

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Até qualquer dia desses....


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