Felicidade de fósforo.

Hoje ganhei dois pacotes de Choker recheado (dois pacotes já extintos, aliás). Além disso, deram-me a notícia de que poderei reaver minha cota da formatura...(a que havia "perdido" por não ter assinado, na data correta, o tal termo de compromisso...).
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Também recebi a visita de dois amigos e descobri que preciso ir ao dentista...ao oftamogista...e a outros "istas" e "atra" sufixais.
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Minha felicidade não transborda até o não párar - como nos cantou Bruno e seu Biquine Cavadão! Minha felicidade é simples e fugidia; efêmera e infantil. Sem refletores, alto-falantes, palco em céu aberto ou canto gregoriano vindo do além.
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Meu riso excessivo e tom de voz deselegante - aberto e surdo - não passam do meu existir. Felicidade ou não; sou.
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Para mim, felicidade é um pedacinho teimoso de hora: engasgada e marginal, como uma caixinha de fósforo esquecida na gaveta principal do armário.
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Pra que ser difícil? Sou é muito fácil: vendo-me por chocolates, amigos e possibilidades - abro um sorrisão bobo diante dessa combinação, contra indicada àqueles que aspiram às estrelas e às caixas muito grandes.
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Eu gosto é do fósforo da caixinha:
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Tsi acende-nasce, Tsi apaga-morre.
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Entre um e outro, felicidade é o que ilumina.