segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Amor em tempos de pós-modernidade.


*Cena da Vida Real. Foto de João Monteiro.
Querido Leitor deste Buteco dialético....(quis usar esse termo, assim, só por exibição).
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O Amor é lindo, mas ele não paga as nossas contas.
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Sendo assim, leitora sofredora e melodramática, esqueça seus problemas e vá trabalhar!
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Disseram-me esses dias: "Amanda...amor não é aquilo que nos faz sofrer" - Aliás, ao longo da vida, já ouvi muitas amigas dizendo essas coisas.
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Já Dr. Caramujo disse-me uma vez: "A maioria das pessoas pensa que Amor é só felicidade, mas não: as pessoas são complicadas...os arranjos sociais...amor também é sofrimento; não só, mas também. Aliás, felicidade não existe: mas sim momentos de felicidade."
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O que eu acho?
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Bem. Eu acho que a gente é muito acostumado ao que vem mais fácil, e que também vai mais fácil, em consequência. Dificilmente as pessoas têm se relacionado de modo mais profundo, mais enraizado; talvez seja reflexo desse momento pós moderno, não sei.
É claro que excesso de sofrimento não é amor; é obsessão, patologia, prisão. Mas acho que leveza demais é prejudicial: banaliza.
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Estou à procura de um namorado, e a única exigência dessa vez é: que ele seja muito rico, cozinhe bem, queira ser o pai dos meus filhos, goste de dançar, goste de Simpsons, goste de acampar, goste de escrever, goste de cinema, seja solteiro, saiba fazer bons drinks e, sobretudo: que goste de mim como sou....Nada mais.
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(Planeta terra chamando...)
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Bom Dia!

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